terça-feira, 21 de novembro de 2023

Quarta-feira 22-11-2023

 

Quarta-feira, 22 de novembro de 2023

 

“Muito longe, no brilho do sol estão minhas maiores aspirações. Posso não alcançá-las, mas posso olhar para cima e ver sua beleza, acreditar nelas e tentar segui-las”. (Louise May Alcott).

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Lc 19,11-28

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.­

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas

— Glória a vós, Senhor!

 

 

Naquele tempo, 11Jesus acrescentou uma parábola, porque estava perto de Jerusalém e eles pensavam que o Reino de Deus ia chegar logo. 12Então Jesus disse:

 

“Um homem nobre partiu para um país distante, a fim de ser coroado rei e depois voltar. 13Chamou então dez dos seus empregados, entregou cem moedas de prata a cada um e disse: ‘Procurai negociar até que eu volte’.

 

14Seus concidadãos, porém, o odiavam, e enviaram uma embaixada atrás dele, dizendo: ‘Nós não queremos que esse homem reine sobre nós’. 15Mas o homem foi coroado rei e voltou. Mandou chamar os empregados, aos quais havia dado o dinheiro, a fim de saber quanto cada um havia lucrado. 16O primeiro chegou e disse: ‘Senhor, as cem moedas renderam dez vezes mais’. 17O homem disse: ‘Muito bem, servo bom. Como foste fiel em coisas pequenas, recebe o governo de dez cidades’.

 

18O segundo chegou e disse: ‘Senhor, as cem moedas renderam cinco vezes mais’. 19O homem disse também a este: ‘Recebe tu também o governo de cinco cidades’. 20Chegou o outro empregado e disse: ‘Senhor, aqui estão as tuas cem moedas que guardei num lenço, 21pois eu tinha medo de ti, porque és um homem severo. Recebes o que não deste e colhes o que não semeaste’. 22O homem disse: ‘Servo mau, eu te julgo pela tua própria boca. Tu sabias que eu sou um homem severo, que recebo o que não dei e colho o que não semeei. 23Então, por que tu não depositaste meu dinheiro no banco? Ao chegar, eu o retiraria com juros’. 24Depois disse aos que estavam aí presentes: ‘Tirai dele as cem moedas e dai-as àquele que tem mil’. 25Os presentes disseram: ‘Senhor, esse já tem mil moedas!’ 26Ele respondeu: ‘Eu vos digo: a todo aquele que já possui, será dado mais ainda; mas àquele que nada tem, será tirado até mesmo o que tem. 27E quanto a esses inimigos, que não queriam que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os na minha frente’”. 28Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém.

 

 

Palavra da salvação

Glória a vós Senhor.

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Padre Antonio Queiroz

 

Por que tu não depositaste meu dinheiro no banco?

Esta parábola das moedas de prata é parecida com a dos talentos. Um patrão, antes de viajar, chamou dez empregados e entregou a cada um dez moedas de prata, pedindo-lhes que, na sua ausência, as fizessem render.

As moedas simbolizam os nossos dons e qualidades, que chamamos também de talentos: Saúde, estudo, inteligência, dons artísticos, aptidões profissionais, amor, boas maneiras, as virtudes cristãs, a beleza física...

A parábola foi uma resposta de Jesus aos discípulos que, pelo fato de estarem se aproximando de Jerusalém, pensavam que o Reino de Deus ia chegar logo. Portanto, o que Jesus quis dizer é que a chegada do Reino de Deus depende de nós mesmos, do uso que fizermos dos nossos dons.

Reino de Deus é a Vida Nova projetada por Jesus, que tem seu início aqui na terra e a plenitude no Céu. É uma vida na verdade, na justiça, na graça de Deus, no amor, na vida plena para todos sem que haja excluídos, e na paz. Aqui na terra, o Reino de Deus é aquele mundo e humanidade que Deus projetou. Isso não cai pronto do céu; nós é que temos de construí-lo, com os dons e recursos que temos.

A referência ao ódio que os concidadãos tinham do patrão e à vitória dele, sendo coroado rei, simbolizam a morte e ressurreição de Jesus. Nós também encontramos obstáculos e perseguições na construção do Reino de Deus, mas nós também venceremos.

 “A todo aquele que já possui, será dado mais ainda; mas àquele que nada tem, será tirado até mesmo o que tem.” Sentido: no julgamento final de Deus, aquele que foi fiel no pouco, nos pequenos serviços da vida terrena, receberá uma grande recompensa, como o empregado que fez as dez moedas renderem dez vezes mais; mas o que não teve essa fidelidade, e foi preguiçoso, será castigado severamente.

 “Como foste fiel em coisas pequenas, recebe o governo de dez cidades.” O importante não é o tamanho do dom, mas o uso que fazemos dele. Quem desenvolve mais receberá mais prêmio.

A conclusão é que cada um de nós deve usar bem os dons que recebeu de Deus, sejam quais forem, grandes ou pequenos. Assim, seremos premiados por Deus. Mais que uma honra, nossos dons são uma responsabilidade para nós!

Havia, certa vez, um menino que era excepcional. O pai o amava muito e costumava sair com ele para passear na cidade.

Um dia, eles estavam passando perto de um campo de futebol, onde havia um grupo de crianças jogando. O garoto olhou o jogo com os olhos arregalados e disse ao pai ao pai que queria jogar. O pai transmitiu o pedido a um dos garotos que estavam no campo. Este olhou para os demais, como que buscando aprovação. O grupo não disse uma palavra. Então o garoto o aceitou e colocou no seu time. O jogo estava empatado por dois a dois.

De repente o time adversário sofreu um pênalti. Para batê-lo, o time resolveu chamar o garoto excepcional. Ao ver o caminhar desengonçado do menino, o goleiro se adiantou um pouco, na certeza de que a bola não chegaria até o gol. Entretanto, o menino chutou com toda a sua força e a bola, apesar de meio morta, passou por cima do goleiro e entrou. A alegria do seu time foi tão grande que o carregaram pelo campo.

Foi o dia mais feliz daquela criança excepcional, e também de seu pai. E o resultado foi sentido na escolinha de excepcionais que ele freqüentava.

Todos nós temos talentos, inclusive os deficientes. O que precisamos é de amor, apoio, confiança e de espaço para desenvolvê-los.

Maria Santíssima usou e usa muito bem os dons que recebeu de Deus, especialmente o de ser Mãe. Vamos pedir a ela que interceda junto de seu Filho por nós, a fim de que façamos render dez vezes mais as nossas dez moedas de prata.

Por que tu não depositaste meu dinheiro no banco?

 

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

“Muito longe, no brilho do sol estão minhas maiores aspirações. Posso não alcançá-las, mas posso olhar para cima e ver sua beleza, acreditar nelas e tentar segui-las”. (Louise May Alcott).

 

Em 1959, quando Jean Harper estava na terceira série, sua professora passou uma redação sobre o que eles queriam ser quando crescessem. O pai de Jean era piloto de um avião que pulverizava plantações na pequena comunidade rural no norte da Califórnia, onde ela foi criada, e Jean ficou totalmente fascinada por voar e por aviões.

Ela colocou seu coração na redação e incluiu todos os seus sonhos: queria pulverizar inseticida nas lavouras, pular de pára-quedas, ver as nuvens (algo que havia visto em um programa de TV) e ser piloto de avião.

Sua redação voltou com uma nota zero. A professora lhe disse que aquilo era "um conto de fadas" e que nenhuma das ocupações que ela listara eram profissões para mulheres. Jean ficou arrasada e humilhada.

Mostrou a redação a seu pai e ele disse que é claro que ela podia se tornar piloto.

- Veja Amelia Earhart - ele disse. - Essa professora não sabe do que está falando.

Porém, conforme os anos se passavam, Jean foi massacrada pelo desencorajamento e negatividade que encontrava sempre que falava a respeito de sua carreira: "Garotas não podem se tornar pilotos de avião; nunca puderam, nunca irão poder. Vocês não são inteligentes o bastante, são malucas. Impossível."

Até que finalmente Jean desistiu.

Quando estava no último ano do segundo grau, sua professora de inglês era a Sra. Dorothy Slaton. A Sra. Slaton era uma professora inflexível e exigente que possuía altos padrões e pouca tolerância para desculpas.

Recusava-se a tratar seus alunos como crianças, esperando, ao invés, que se comportassem como adultos responsáveis para serem bem-sucedidos no mundo real após a formatura. No princípio, Jean teve medo dela, mas, com o tempo, passou a respeitar sua firmeza e senso de justiça.

Um dia, a Sra. Slaton passou um dever para a turma: "O que vocês acham que estarão fazendo daqui há dez anos?" Jean pensou a respeito. "Piloto? Nem pensar. Aeromoça? Não sou bonita o bastante - eles nunca me aceitariam. Esposa? Que rapaz poderia me querer? Garçonete? Posso fazer isso." Por segurança, foi isso o que ela escreveu.

A Sra. Slaton recolheu as redações e nada mais foi dito. Duas semanas depois, a professora devolveu o dever, de cabeça para baixo em cima de cada carteira e fez esta pergunta:

"Se você possuísse uma quantidade ilimitada de dinheiro, acesso ilimitado às melhores escolas, talento e habilidades ilimitados, o que faria?"

Jean sentiu uma onda do antigo entusiasmo e, animada, escreveu todos os seus antigos sonhos. Quando os alunos pararam de escrever, a professora perguntou:

- Quantos alunos escreveram a mesma coisa dos dois lados do papel?

Nenhuma mão se levantou.

A próxima coisa que a Sra. Slaton disse mudou o rumo da vida de Jean. A professora se inclinou por cima de sua carteira e disse:

- Tenho um segredo para vocês todos. Vocês têm talento e habilidades ilimitados. Vocês têm acesso a boas escolas e podem conseguir uma quantidade ilimitada de dinheiro se desejarem algo com fervor. Quando terminarem a escola, se não correrem atrás de seus sonhos, ninguém irá fazê-lo por vocês. Vocês podem ter o que quiserem, se desejarem o bastante.

A mágoa e o medo de anos de desencorajamento desmoronaram frente à verdade do que a Sra. Slaton havia dito. Jean sentiu-se animada e um pouco amedrontada.

Ficou depois da aula e dirigiu-se à mesa da professora. Jean agradeceu à Sra. Slaton e lhe contou sobre seu sonho de se tornar piloto. A Sra. Slaton levantou-se ligeiramente e bateu com as mãos no tampo da mesa: - Então faça isso! - disse.

E Jean fez. Não aconteceu do dia para a noite. Levou dez anos de trabalho duro, encarando oposições que iam do ceticismo silencioso à hostilidade declarada. Não era da natureza de Jean manter sua posição quando alguém a rejeitava ou humilhava. Ao contrário, tentava tranquilamente encontrar outra solução.

Tornou-se piloto particular e então conseguiu graduação suficiente para transportar carga e até mesmo aviões de passageiros. Seus patrões hesitavam claramente em promovê-la porque era mulher. Até mesmo seu pai a aconselhou a tentar outra coisa:

- Impossível - ele disse. - Pare de bater com a cabeça na parede!

Mas Jean respondeu:

- Eu discordo, papai. Acredito que as coisas irão mudar e quero estar entre as primeiras quando isso acontecer.

Jean foi em frente e fez tudo o que a sua professora da terceira série considerava "um conto de fadas" - pulverizou plantações, pulou de pára-quedas algumas centenas de vezes e até mesmo semeou nuvens, como modificação climática, durante um verão.

 

Em 1978 tornou-se uma das primeiras três mulheres a serem aceitas como piloto pela United Airlines e uma entre apenas cinqüenta pilotos comerciais mulheres no país naquela época. Hoje, Jean Harper é piloto de Boeing 737 na United Airlines. .

Foi o poder de uma palavra positiva bem colocada, uma fagulha de encorajamento vindo de uma mulher que Jean respeitava, que deu à insegura garota a força e a fé para perseguir seu sonho. Hoje, Jean diz:

- Eu escolhi acreditar nela.

(Carol Kline com Jean Harper)

 

 

 

 

 

UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

 

que Deus lhe guarde serenamente

 

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

 

 

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