Sexta-feira, 24 de novembro de 2023
“A
vida não é uma questão de marcos, mas de momentos.” (Rose Kennedy)
EVANGELHO DE HOJE
Lc
19,45-48
—
O Senhor esteja convosco.
—
Ele está no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas
—
Glória a vós, Senhor!
Depois,
Jesus entrou no templo e começou a expulsar os que ali estavam vendendo. E
disse: “Está escrito: ‘Minha casa será casa de oração’. Vós, porém, fizestes
dela um antro de ladrões”. Todos os dias, ele ficava ensinando no templo. Os
sumos sacerdotes, os escribas e os notáveis do povo procuravam um modo de
matá-lo. Mas não sabiam o que fazer, pois o povo todo ficava fascinado ao
ouvi-lo falar.
Palavra
da salvação
Glória
a vós Senhor.
MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom dia!
Os sacerdotes não
conseguiam ter uma atitude mais enérgica ou negativa quanto a Jesus, pois por
mais duro que fossem suas palavras, Ele não mentia. Jesus em poucos momentos de
sua pregação teve atitudes que gerassem certo assombro, mas como o próprio
evangelho de João narra “o zelo o consumia”.
“(…) Lembraram-se então os seus discípulos do
que está escrito: O zelo da tua casa me consome (salmo 68, 10)”. (João 12, 17)
São João Bosco dizia que
“sempre há uma corda que vibra, e que cabe a nós descobri-la”. Jesus sabia
muito bem como tocar os corações mais simples como os mais duros. Sua Palavra
atinge o fundo da alma fazendo-a vibrar e responder. Quantas vezes achamos que
o que foi escrito aqui foi pensando no que estou passando ou vivendo? Quantas
vezes ao ouvir uma homilia, uma pregação, uma palestra, algo me incomodou
tanto, pois se tinha a impressão que era pra mim que falavam aquilo? Pois é! A
corda vibrou!
Por que as repreensões
nos tocam tanto? Por que é que não conseguimos entender as chamadas mais duras?
Saibam que Jesus sempre anunciou o caminho de forma querigmática, mas nunca
deixou de ser catequético. Pedro foi assim, Paulo também.
Entenda querigmático
como o anuncio de algo como se fosse da primeira vez. É parecido com o primeiro
dia na escola, na faculdade, no emprego novo… São conteúdos ou instruções para
que se entenda e faça a pessoa entender o quanto é maravilhoso, o quanto é
belo, o quanto é formidável fazer aquilo e queira continuar. No querigma, não
se omite a verdade, mas se dá mais importância ao resgatar da estima, a se
apropriar do que faz como filho, proprietário, dono, participante; a
cooperação, atitudes que visem o crescimento, o perdão. A catequese vem para
aparar as arrestas livres, para que tenhamos uma mesma direção.
Muitos estudiosos,
filósofos, pensadores não gostam ou não adotam uma religião em virtude da idéia
de não tolerar o querigma. Acreditam e defendem que o querigma da religião é
uma “fuga da realidade” onde se podem manipular pessoas e grupos sociais a acreditar
que tudo é belo, maravilhoso, santo (…). Outros pensadores, como aqueles que
ficaram chocados com a atitude de Jesus no templo não admitem ouvir ou serem
imprensados contra a parede. Não notam que não estão sendo, mas como diz
Augusto Cury: O “mestre dos mestres” aplicou a pedagogia melhor para aquele
momento. E novamente a corda vibrou!
“(…) Ao participar desta missão, o discípulo
caminha para a santidade. Vive-la na missão o conduz ao coração do mundo. Por
isso, a santidade ‘não é uma fuga para o intimismo ou para o individualismo
religioso (…); muito menos, uma fuga da realidade para um mundo exclusivamente
espiritual’” (Doc. Aparecida§ 148)
Para o psicanalista
renomado Içami Tiba que nos apresenta a expressão “parafusos de Geléia” que se
torna muito apropriado para todos nós quando não gostamos (seria melhor não
suportamos) a idéia de sermos contrariados; quando apertados ou imprensados
contra a parede fugimos, escapamos, relutamos (…) e de certa forma o “não” ao
nosso querer ou a nossa opinião também fez vibrar a corda.
Que Deus nos ofereça os
“sins” e “nãos” em nossos quereres; que não entendamos mal todas as vezes que
Jesus nos chame a atenção e que nossa vida seja, principalmente no serviço,
“uma casa de oração”
Um imenso abraço
fraterno.
MOMENTO DE REFLEXÃO
“A vida não é uma questão de marcos, mas de
momentos.” (Rose Kennedy)
Quando Jeff e eu nos
casamos, há dezesseis anos, em um sábado tempestuoso, nunca passou por nossas
cabeças que chegaria o dia em que iria parecer ter sido há muito tempo.
Desde aquela época, nós
moramos em oito cidades e tivemos três filhos. Estamos em nossa terceira
garrafa de Tabasco e acabei de rasgar o último dos lençóis que ganhamos como
presente de casamento para usar como trapo de limpeza.
Infelizmente, a maior
parte dos terríveis móveis cor de terra que compramos para nosso primeiro
apartamento ainda sobrevive. Meu vestido de casamento está pendurado no fundo
do armário. Ainda consigo fechá-lo (desde que eu não esteja dentro). Tivemos
quatro carros (ai de mim! - nenhum novo) e muitos altos e baixos para podermos
contar.
Um dia se destaca na
minha memória. Estávamos morando no Leste e meus pais vieram nos visitar. Como
éramos pais exaustos e falidos, papai e mamãe gentilmente pagaram o aluguel de
uma semana de uma casa na praia na costa de Jersey.
O arranjo abalou o ego
de Jeff, eu própria estava de péssimo humor e tivemos uma briga extremamente
estúpida a respeito de um jogo de Monopólio. Ele rastejou para fora de casa e
atravessou a rua para a praia. Algumas horas depois, enquanto eu o esperava na
praia, ele emergiu do Atlântico excessivamente queimado de sol, carregando um
colchão de ar.
- Onde está sua aliança?
- perguntei.
Ele olhou para sua mão
esquerda, petrificado. Seu dedo havia se contraído por causa da água fria
enquanto ele boiava no colchão. O anel escorregara e estava no mar, junto com
as anêmonas. Comecei a chorar.
- Tire a sua aliança e
jogue-a no mar também - ele implorou. - Por que eu jogaria ouro fora quando não
temos dinheiro suficiente para botar gasolina e ir para casa? - gemi.
- Porque os dois anéis
estariam juntos no oceano.
A praticidade ganhou dos
corações e das flores e uso minha aliança até hoje.
Aquela lembrança, no
entanto, me fez ir em frente durante muitas épocas menos românticas.
Quando nosso aniversário
de casamento se aproxima, penso naquele dia na praia.
E penso no que o saudoso
Charlie McArthur disse a Helen Hayes quando a encontrou em uma festa. Deu-lhe
um punhado de amendoins e disse:
- Gostaria que fossem
esmeraldas.
Depois de anos de um
casamento feliz, quando McArthur estava próximo do fim de sua vida, ele deu a
ela um punhado de esmeraldas e disse:
- Gostaria que fossem
amendoins.
Eu também.
(Rebecca Christian)
UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...
E até que nos encontremos novamente,
que Deus lhe guarde serenamente
na palma de Suas mãos.
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