Terça-feira, 14 de novembro de 2023
“As
lágrimas mais amargas derramadas sobre os túmulos são por palavras não ditas e
atos não realizados.” (Harriet Beecher Stowe)
EVANGELHO DE HOJE
Lc
17,7-10
—
O Senhor esteja convosco.
—
Ele está no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas
—
Glória a vós, Senhor!
Se
alguém de vós tem um servo que trabalha a terra ou cuida dos animais, quando
ele volta da roça, lhe dirá: “Vem depressa para a mesa”? Não dirá antes:
“Prepara-me o jantar, arruma-te e serve-me, enquanto eu como e bebo. Depois
disso, tu poderás comer e beber”? Será que o senhor vai agradecer o servo
porque fez o que lhe havia mandado? Assim também vós: quando tiverdes feito
tudo o que vos mandaram, dizei: “Somos simples servos; fizemos o que devíamos
fazer”.
Palavra
da salvação
Glória
a vós Senhor.
MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom dia!
Temos a impressão nesse
evangelho que nosso trabalho, nossa labuta e esforço não são reconhecidos por
esse Senhor que chega, come, não agradece e vai embora sem se despedir, mas
reparem que o servo que esta servindo é aquele que irá em breve lavar os pés
dos seus e mesmo assim irá terminar numa cruz.
Já notaram como tratamos
Jesus? Parecemos esse senhor que se aproxima, exige milagres, favores, olhares,
mas ao fim não agradece, não permanece fiel, não muda! Na primeira vez que
lemos temos o olhar de Deus como mestre, mas o que vemos hoje é um mundo preso
a religiões e praticas que serão populares se Deus for funcionário dos seus
seguidores…
É triste, mas é verdade!
Desde aquela época Jesus
era amado e idolatrado, pois trazia não somente a Boa Nova, mas por trazer
alivio as dores e mazelas daqueles que o cercavam. Seu manto era tocado, sua
sombra era disputada, sua atenção era preciosa… Mas quando teve que ir para
cruz teve que enfrentar a solidão, o descaso e a ingratidão até mesmo dos seus.
O engraçado é o gesto nobre do Senhor, que mesmo prevendo tudo isso diz: “(…)
Por acaso o empregado merece agradecimento porque obedeceu às suas ordens”?
Se voltarmos o nosso
olhar para muitas (e nossas também) comunidades veremos o que? Ministros de
música que querem receber pagamento pra tocar nas missas; veremos alguns
pregadores profissionais que esquecem que o Apóstolo Paulo tecia tendas para se
sustentar e defendia que as pessoas deveriam somente comer se trabalhassem.
“(…) Encontrou ali um judeu chamado Áquila,
natural do Ponto, e sua mulher Priscila. Eles pouco antes haviam chegado da
Itália, por Cláudio ter decretado que todos os judeus saíssem de Roma. Paulo
uniu-se a eles. Como exercessem o mesmo ofício, morava e trabalhava com eles.
Eram fabricantes de tendas”. (Atos dos Apóstolos 18, 2-3)
Acho estranha essa
inversão de valores que meio nos assola e atormenta. Ministros, padres,
lideranças que se acham mais importantes que o próprio Deus que se faz pão;
Quando minha vaidade é tão grande que o microfone não abaixa do 12; quando
minhas homilias mais são ataques e desabafos a aqueles que não gosto ou aturo…
E no meio disso um povo sem saber o que esta acontecendo…
Chato ver pessoas que
acreditam em Deus brigar, sendo elas da mesma ou de outra religião. Será quem é
o Senhor? Quem é o servo? Estamos confundindo?
Pastores enriquecendo e
pedindo que as “ovelhas” abdiquem do dinheiro, do que é material, (…) é meio
contra-senso, não acham? Ver pessoas saindo da comunidade por dificuldade com
os irmãos também é. Qual é nossa função então? “(…) Prepare o jantar para mim,
ponha o avental e me sirva enquanto eu como e bebo. Depois você pode comer e
beber”.
Façamos nossa função.
Exerçamos nosso ministério com respeito e afinco. Não percamos ninguém por
nossas diferenças. Façamos realmente o que Deus quer.
Um imenso abraço
fraterno.
MOMENTO DE REFLEXÃO
As lágrimas mais amargas
derramadas sobre os túmulos são por palavras não ditas e atos não realizados.”
(Harriet Beecher Stowe)
A maioria das pessoas
precisa ouvir alguém dizer "eu te amo". E há vezes em que ouve bem a
tempo.
Conheci Connie no dia em
que foi admitida na ala do sanatório onde eu trabalhava como voluntária. Seu
marido, Bill, ficou por perto, nervoso, enquanto ela era transferida da maca
para o leito de hospital. Ainda que Connie estivesse no estágio final de sua
luta contra o câncer, estava alerta e animada. Nós a acomodamos. Terminei de
marcar seu nome em todos os suprimentos de hospital que ela usaria e perguntei
se precisava de alguma coisa.
- Oh, sim - disse -,
será que você poderia me mostrar como usar a televisão? Gosto tanto de novelas,
que não quero perder o que está acontecendo.
Connie era uma
romântica. Adorava novelas de TV histórias românticas e filmes com uma boa
história de amor.
Conforme fomos nos
conhecendo, ela me confidenciou o quanto era frustrante ser casada há trinta e
dois anos com um homem que frequentemente a chamava de "boba".
- Ah, eu sei que o Bill
me ama - disse -, mas ele nunca foi capaz de me dizer que me ama, ou de mandar
cartões.
Suspirou e olhou através
da janela para as árvores no jardim.
- Faria qualquer coisa
para ele falar "Eu te amo", mas simplesmente não é do seu feitio.
Bill visitava Connie
todos os dias. No começo, sentava-se ao lado da cama enquanto ela assistia às
novelas. Depois, quando ela começou a dormir mais, ele andava de um lado para o
outro no corredor do lado de fora do quarto.
Logo, quando ela não via
mais televisão e passava períodos menores acordada, comecei a passar a maior
parte do meu tempo como voluntária com Bill.
Ele falava de quando
trabalhava como carpinteiro e de como gostava de pescar. Ele e Connie não
tinham filhos, mas aproveitavam a aposentadoria viajando, até que Connie ficou
doente. Bill não conseguia expressar o que sentia sobre o fato de sua esposa
estar morrendo.
Um dia, depois de tomar
café na lanchonete, puxei uma conversa com ele a respeito de mulheres e de como
precisamos de romance em nossas vidas, como adoramos receber cartões
sentimentais e cartas de amor.
- Você diz a Connie que
a ama? - perguntei (sabendo a resposta), e ele me olhou como se eu fosse louca.
- Não preciso - disse. -
Ela sabe que a amo!
- Tenho certeza de que
ela sabe - falei inclinando-me e tocando suas mãos ásperas de carpinteiro que
seguravam a xícara como se fosse a única coisa à qual ele pudesse se agarrar.
Mas ela precisa ouvir, Bill. Ela precisa ouvir o que significou para você
durante todos esses anos. Por favor, pense nisso.
Voltamos para o quarto
de Connie. Bill desapareceu lá dentro e eu fui visitar outro paciente. Mais
tarde, vi Bill sentado ao lado da cama. Ele segurava a mão de Connie enquanto
ela dormia. Era o dia 12 de fevereiro.
Dois dias depois eu
estava andando pela ala do sanatório ao meio-dia. Lá estava Bill, apoiado
contra a parede do corredor, olhando para o chão. Eu já soubera, através da
enfermeira-chefe, que Connie morrera às 11 horas.
Quando Bill me viu,
permitiu que eu o abraçasse por um longo tempo. Seu rosto estava molhado de
lágrimas e ele estava tremendo. Finalmente encostou-se de novo na parede e
respirou fundo.
- Tenho que dizer algo -
falou. - Tenho que dizer como me sinto bem por ter dito a ela. - Ele parou para
assoar o nariz. Pensei muito a respeito do que você me disse e, esta manhã,
falei para ela o quanto a amava e como era maravilhoso estar casado com ela.
Você deveria ter visto
seu sorriso!
Entrei no quarto para me
despedir pessoalmente de Connie. Lá, na mesa-de-cabeceira, estava um grande
cartão de Dia dos Namorados que Bill lhe dera. Você sabe, do tipo sentimental,
que diz:
"Para minha esposa
maravilhosa...
Eu te amo." (Bobbie
Lippman)
UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...
E até que nos encontremos novamente,
que Deus lhe guarde serenamente
na palma de Suas mãos.
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