segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Terça-feira 14-11-2023

 

Terça-feira, 14 de novembro de 2023

 

“As lágrimas mais amargas derramadas sobre os túmulos são por palavras não ditas e atos não realizados.” (Harriet Beecher Stowe)

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Lc 17,7-10

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.­

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas

— Glória a vós, Senhor!

 

 

Se alguém de vós tem um servo que trabalha a terra ou cuida dos animais, quando ele volta da roça, lhe dirá: “Vem depressa para a mesa”? Não dirá antes: “Prepara-me o jantar, arruma-te e serve-me, enquanto eu como e bebo. Depois disso, tu poderás comer e beber”? Será que o senhor vai agradecer o servo porque fez o que lhe havia mandado? Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: “Somos simples servos; fizemos o que devíamos fazer”.

 

 

Palavra da salvação

Glória a vós Senhor.

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Alexandre Soledade

 

Bom dia!

Temos a impressão nesse evangelho que nosso trabalho, nossa labuta e esforço não são reconhecidos por esse Senhor que chega, come, não agradece e vai embora sem se despedir, mas reparem que o servo que esta servindo é aquele que irá em breve lavar os pés dos seus e mesmo assim irá terminar numa cruz.

Já notaram como tratamos Jesus? Parecemos esse senhor que se aproxima, exige milagres, favores, olhares, mas ao fim não agradece, não permanece fiel, não muda! Na primeira vez que lemos temos o olhar de Deus como mestre, mas o que vemos hoje é um mundo preso a religiões e praticas que serão populares se Deus for funcionário dos seus seguidores…

É triste, mas é verdade!

Desde aquela época Jesus era amado e idolatrado, pois trazia não somente a Boa Nova, mas por trazer alivio as dores e mazelas daqueles que o cercavam. Seu manto era tocado, sua sombra era disputada, sua atenção era preciosa… Mas quando teve que ir para cruz teve que enfrentar a solidão, o descaso e a ingratidão até mesmo dos seus. O engraçado é o gesto nobre do Senhor, que mesmo prevendo tudo isso diz: “(…) Por acaso o empregado merece agradecimento porque obedeceu às suas ordens”?

Se voltarmos o nosso olhar para muitas (e nossas também) comunidades veremos o que? Ministros de música que querem receber pagamento pra tocar nas missas; veremos alguns pregadores profissionais que esquecem que o Apóstolo Paulo tecia tendas para se sustentar e defendia que as pessoas deveriam somente comer se trabalhassem.

 “(…) Encontrou ali um judeu chamado Áquila, natural do Ponto, e sua mulher Priscila. Eles pouco antes haviam chegado da Itália, por Cláudio ter decretado que todos os judeus saíssem de Roma. Paulo uniu-se a eles. Como exercessem o mesmo ofício, morava e trabalhava com eles. Eram fabricantes de tendas”. (Atos dos Apóstolos 18, 2-3)

Acho estranha essa inversão de valores que meio nos assola e atormenta. Ministros, padres, lideranças que se acham mais importantes que o próprio Deus que se faz pão; Quando minha vaidade é tão grande que o microfone não abaixa do 12; quando minhas homilias mais são ataques e desabafos a aqueles que não gosto ou aturo… E no meio disso um povo sem saber o que esta acontecendo…

Chato ver pessoas que acreditam em Deus brigar, sendo elas da mesma ou de outra religião. Será quem é o Senhor? Quem é o servo? Estamos confundindo?

Pastores enriquecendo e pedindo que as “ovelhas” abdiquem do dinheiro, do que é material, (…) é meio contra-senso, não acham? Ver pessoas saindo da comunidade por dificuldade com os irmãos também é. Qual é nossa função então? “(…) Prepare o jantar para mim, ponha o avental e me sirva enquanto eu como e bebo. Depois você pode comer e beber”.

Façamos nossa função. Exerçamos nosso ministério com respeito e afinco. Não percamos ninguém por nossas diferenças. Façamos realmente o que Deus quer.

Um imenso abraço fraterno.

 

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

As lágrimas mais amargas derramadas sobre os túmulos são por palavras não ditas e atos não realizados.” (Harriet Beecher Stowe)

 

A maioria das pessoas precisa ouvir alguém dizer "eu te amo". E há vezes em que ouve bem a tempo.

Conheci Connie no dia em que foi admitida na ala do sanatório onde eu trabalhava como voluntária. Seu marido, Bill, ficou por perto, nervoso, enquanto ela era transferida da maca para o leito de hospital. Ainda que Connie estivesse no estágio final de sua luta contra o câncer, estava alerta e animada. Nós a acomodamos. Terminei de marcar seu nome em todos os suprimentos de hospital que ela usaria e perguntei se precisava de alguma coisa.

- Oh, sim - disse -, será que você poderia me mostrar como usar a televisão? Gosto tanto de novelas, que não quero perder o que está acontecendo.

Connie era uma romântica. Adorava novelas de TV histórias românticas e filmes com uma boa história de amor.

Conforme fomos nos conhecendo, ela me confidenciou o quanto era frustrante ser casada há trinta e dois anos com um homem que frequentemente a chamava de "boba".

- Ah, eu sei que o Bill me ama - disse -, mas ele nunca foi capaz de me dizer que me ama, ou de mandar cartões.

Suspirou e olhou através da janela para as árvores no jardim.

- Faria qualquer coisa para ele falar "Eu te amo", mas simplesmente não é do seu feitio.

Bill visitava Connie todos os dias. No começo, sentava-se ao lado da cama enquanto ela assistia às novelas. Depois, quando ela começou a dormir mais, ele andava de um lado para o outro no corredor do lado de fora do quarto.

Logo, quando ela não via mais televisão e passava períodos menores acordada, comecei a passar a maior parte do meu tempo como voluntária com Bill.

Ele falava de quando trabalhava como carpinteiro e de como gostava de pescar. Ele e Connie não tinham filhos, mas aproveitavam a aposentadoria viajando, até que Connie ficou doente. Bill não conseguia expressar o que sentia sobre o fato de sua esposa estar morrendo.

Um dia, depois de tomar café na lanchonete, puxei uma conversa com ele a respeito de mulheres e de como precisamos de romance em nossas vidas, como adoramos receber cartões sentimentais e cartas de amor.

- Você diz a Connie que a ama? - perguntei (sabendo a resposta), e ele me olhou como se eu fosse louca.

- Não preciso - disse. - Ela sabe que a amo!

- Tenho certeza de que ela sabe - falei inclinando-me e tocando suas mãos ásperas de carpinteiro que seguravam a xícara como se fosse a única coisa à qual ele pudesse se agarrar. Mas ela precisa ouvir, Bill. Ela precisa ouvir o que significou para você durante todos esses anos. Por favor, pense nisso.

Voltamos para o quarto de Connie. Bill desapareceu lá dentro e eu fui visitar outro paciente. Mais tarde, vi Bill sentado ao lado da cama. Ele segurava a mão de Connie enquanto ela dormia. Era o dia 12 de fevereiro.

Dois dias depois eu estava andando pela ala do sanatório ao meio-dia. Lá estava Bill, apoiado contra a parede do corredor, olhando para o chão. Eu já soubera, através da enfermeira-chefe, que Connie morrera às 11 horas.

Quando Bill me viu, permitiu que eu o abraçasse por um longo tempo. Seu rosto estava molhado de lágrimas e ele estava tremendo. Finalmente encostou-se de novo na parede e respirou fundo.

 

- Tenho que dizer algo - falou. - Tenho que dizer como me sinto bem por ter dito a ela. - Ele parou para assoar o nariz. Pensei muito a respeito do que você me disse e, esta manhã, falei para ela o quanto a amava e como era maravilhoso estar casado com ela.

Você deveria ter visto seu sorriso!

Entrei no quarto para me despedir pessoalmente de Connie. Lá, na mesa-de-cabeceira, estava um grande cartão de Dia dos Namorados que Bill lhe dera. Você sabe, do tipo sentimental, que diz:

"Para minha esposa maravilhosa...

Eu te amo." (Bobbie Lippman)

 

 

 

 

 

 

UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

 

que Deus lhe guarde serenamente

 

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

 

 

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