Quinta-feira, 16 de novembro de 2023
A
cultura ajuda um povo a lutar com as palavras, em vez de o fazer com as
armas." (Glugiermo Ferrero)
EVANGELHO DE HOJE
Lc
17,20-25
—
O Senhor esteja convosco.
—
Ele está no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas
—
Glória a vós, Senhor!
Os
fariseus perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus.
Ele respondeu: “O Reino de Deus não vem ostensivamente. Nem se poderá dizer:
‘Está aqui’, ou: ‘Está ali’, pois o Reino de Deus está no meio de vós”. E ele
disse aos discípulos:“Dias virão em que desejareis ver um só dia do Filho do
Homem e não podereis ver. Dirão: ‘Ele está aqui’ ou: ‘Ele está ali’. Não deveis
ir, nem correr atrás. Pois como o relâmpago de repente brilha de um lado do céu
até o outro, assim também será o Filho do Homem, no seu dia. Antes, porém, ele
deverá sofrer muito e ser rejeitado por esta geração”.
Palavra
da salvação
Glória
a vós Senhor.
MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom dia!
O reino de Deus estava
no meio deles, mas com bem disse o Senhor: “(…) Quando o Reino de Deus chegar,
não será uma coisa que se possa ver”.
Recorde quando
divagávamos nessa semana sobre a dificuldade de estarmos sensíveis a presença
de Deus em nossa vida. Esse evangelho de hoje atesta tudo aquilo que falávamos
sobre isso e vem de encontro com uma situação bem comum no dia-a-dia. Vou
explicar…
Qual é a postura ou
conduta que temos ao perder algo e precisar dele?
Reviramos a casa,
tiramos o que é possível do lugar, varremos, “apelamos” para são longuinho,
prometemos tantos e tantos pulinhos (risos), mas como é frustrante encontrar o
objeto perdido num lugar óbvio ou como chamamos “debaixo do nosso nariz”.
Talvez o reino de Deus
também esteja nesse lugar óbvio, mas como no dia-a-dia, não conseguimos
encontrar ou não procuramos. “(…) Ninguém vai dizer: ‘Vejam! Está aqui’ ou
‘Está ali’. PORQUE O REINO DE DEUS ESTÁ DENTRO DE VOCÊS”.
O reino de Deus talvez
esteja no óbvio da vida, e se lá esta, esse óbvio chama-se simplicidade.
“(…) Então abriu a boca e lhes ensinava,
dizendo: Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino
dos céus! Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!
Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra”! (Mateus 5, 2-5)
O reino de Deus esta na
paz, mas por que o procuramos nas guerras, nas brigas? Ele esta no sorriso, mas
por que investimos no ressentimento, no rancor, na raiva? Ele esta no gesto
caridoso, mas por que investimos tanto no egoísmo, no individualismo?
Reparemos onde estamos
procurando o reino de Deus.
O próprio santo “das
COISAS perdidas” (são Longuinho) apenas encontrou o reino Deus, conforme alguns
relatos truncados, depois de perfurar o coração de Jesus com uma lança e como
não trazer esse exemplo a nossa vida: Quantos de nós só encontramos Jesus após
perfurar seu coração em virtude do pecado que vivíamos? Quantas pessoas
precisaram ir ao fim do posso para encontrar a Deus que sempre esteve ao seu
lado, mas não era visto?
Se preciso de algo em
minha vida e não sei por onde começar, creio eu que deveria buscar
primeiramente pela sensibilidade a presença de Deus, pois todo aquele que sabe
e reconhece os sinais do Deus de amor em sua vida, cai menos, sofre menos,
ergue-se mais rapidamente, supera os obstáculos sem medo, (…), visto que “(…) O
REINO DE DEUS ESTÁ DENTRO DE VOCÊS”
Agora não é tão difícil
de aceitar o porquê tanta gente só encontra Deus na dor
Não é preciso ir ao
fundo do poço para achá-lo, mas muitas vezes o fazemos; não é preciso ir longe,
pois Ele esta tão perto; não é esse ou aquele padre que faz a diferença e sim a
vontade de querer encontrá-LO.
Deus nos vê na simples
oração matinal; no terço apressado dentro do ônibus; nas lágrimas derramadas em
silêncio, mas só damos conta da presença deles quando nosso ser cansa de lutar
e se entrega. Quantas pessoas atravessaram o Brasil para ouvir um mesmo
evangelho, no entanto num outro lugar (Canção Nova, Aparecida do Norte,…) e de
coração aberto conseguiu ser curado por Deus?
Às vezes é preciso que
cansemos para abaixar a guarda e vermos que Deus estava ali há muito tempo.
Deus habita em seu
coração… Deixe o bater!
MOMENTO DE REFLEXÃO
Durante meu primeiro ano
no segundo grau, o Sr. Reynolds, meu professor de Inglês, entregou a cada aluno
uma lista de pensamentos e declarações escrita por outros alunos e, em seguida,
nos passou um dever de redação baseado num daqueles pensamentos.
Com dezessete anos, eu
estava começando a pensar a respeito de muitas coisas, por isso escolhi a
declaração: "Eu me pergunto por que as coisas são como são."
Naquela noite, escrevi,
em formato de narrativa, todas as perguntas que me deixavam confusa acerca da
vida. Percebi que muitas delas eram difíceis de responder e que talvez outras
não pudessem ser respondidas de forma alguma.
Quando entreguei o
trabalho, estava com medo de me sair mal porque não tinha dado uma resposta à
questão "Eu me pergunto por que as coisas são como são". Eu não tinha
resposta. Só tinha escrito perguntas.
No dia seguinte, o Sr.
Reynolds me chamou junto ao quadro-negro e pediu que eu lesse minha declaração
para os outros alunos. Entregou-me o trabalho e sentou-se no fundo da sala. A
turma ficou em silêncio quando comecei a ler:
"Mamãe, papai...
por quê?
Mamãe, por que as rosas
são vermelhas? Mamãe, por que a grama é verde e o céu é azul. Por que a aranha
tem uma teia e não uma casa? Papai, por que eu não posso brincar com sua caixa
de ferramentas? Professor, por que eu tenho que ler?
Mamãe, por que não posso
usar batom para ir ao baile? Papai, por que não posso ficar na rua até
meia-noite? Os outros garotos ficam. Mamãe, por que você me odeia?
Papai, por que as outras
crianças não gostam de mim? Por que tenho que ser tão magra? Por que tenho que
usar óculos e aparelho nos dentes? Por que tenho que ter dezesseis anos?
Mamãe, por que tenho que
me formar? Papai, por que tenho que crescer? Mamãe, papai, por que tenho que ir
embora? Mamãe, por que você não escreve com mais frequência?
Papai, por que tenho
saudades dos meus velhos amigos? Papai, por que você me ama tanto? Papai, por
que você me mima? Sua garotinha está crescendo. Mamãe, por que você não me
visita? Mamãe, por que é tão difícil fazer novos amigos? Papai, por que tenho
saudades de casa?
Papai, por que meu
coração dispara quando ele olha nos meus olhos? Mamãe, por que minhas pernas
tremem quando eu ouço a voz dele? Mamãe, por que estar apaixonada é a melhor
sensação do mundo"?
Papai, por que você não
gosta de ser chamado de "vovô"? Mamãe, por que os dedinhos do meu
bebê se agarram com tanta força aos meus?
Mamãe, por que eles têm
que crescer? Papai, por que eles têm que ir embora? Por que eu tenho que ser
chamada de "vovó"? Mamãe, papai, por que vocês tiveram que me deixar?
Eu preciso de vocês.
Por que a minha
juventude passou por mim? Por que meu rasto mostra todos os sorrisos que eu já
dei a um amigo ou a um estranho? Por que meu cabelo brilha com um tom prateado?
Por que minhas mãos tremem quando me abaixo para pegar uma flor? Por que, Deus,
as rosas são vermelhas?”
Quando terminei minha
história, meus olhos se encontraram com os olhos do Sr. Reynolds e eu vi uma
lágrima correndo lentamente no seu rosto. Foi então que percebi que a vida nem
sempre é baseada nas respostas que recebemos, mas também nas perguntas que
fazemos.
(Christer
Carter Koski)
UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...
E até que nos encontremos novamente,
que Deus lhe guarde serenamente
na palma de Suas mãos.
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