terça-feira, 28 de novembro de 2023

Quarta-feira 29-11-2023

 

Quarta-feira, 29 de novembro de 2023

 

“Um bebê é a opinião de Deus de que o mundo deve continuar.” (Carl Sandberg).

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Lc 21,12-19

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.­

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas

— Glória a vós, Senhor!

 

 

Antes disso tudo, porém, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e jogados na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. Será uma ocasião para dardes testemunho. Determinai não preparar vossa defesa, porque eu vos darei palavras tão acertadas que nenhum dos inimigos vos poderá resistir ou rebater. Sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. A alguns de vós matarão. Sereis odiados por todos, por causa de meu nome. Mas nem um só fio de cabelo cairá da vossa cabeça. É pela vossa perseverança que conseguireis salvar a vossa vida!

 

 

Palavra da salvação

Glória a vós Senhor.

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Alexandre Soledade

 

Bom dia!

Todo bom cristão sabe que muitos dos santos que conhecemos sofreram o martírio ao fim da caminhada; sabemos também que alguns foram crucificados, decapitados, mutilados, queimados, (…) Muita coisa mudou mas algumas ainda são as mesmas…

Quem por ventura, mesmo andando corretamente, não se sentiu alvo da maldade e da inveja dos que se acham reis desse mundo? Quantos de nós já se perguntou o porquê de tantos olhares invejosos, discordâncias sem motivo, brigas sem razão, disse-me-disse, intrigas, partidarismos ao nosso redor? Quantas vezes nos sentimos atacados sem saber o motivo? Quantas pontas ou pedaços de flechas ainda existem em nosso coração nos fazendo remoer dores do passado?

Apesar de tudo algo precisa ficar  ressoando no nosso pensamento: a vontade irrevogável de LEVANTAR e CONTINUAR!

Sou fã da série Rocky Balboa, mas não pela violência das cenas, mas pelo que é dito nas entrelinhas da vida daquele personagem que aprendeu apanhando da vida. O protagonista, em seu sexto filme, diz ao seu filho em uma cena, uma frase que cai bem para essa reflexão: “Não importa o quanto você bate, mas sim o quanto aguenta apanhar e continuar. O quanto pode suportar e seguir em frente. É assim que se ganha”

Todos aqueles que não desistem de LEVANTAR e CONTINUAR podem até ser premiados com cabelos brancos, com o sofrimento estampado no rosto cansado e abatido, mas ninguém que tem fé se abate ao sofrimento; ninguém que persevera na esperança fica sem o conforto; ninguém que respondeu com sabedoria a maior das perseguições deixou de ser valorizado por Deus.

 “(…) Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus! Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados! Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!“. (Mateus 5, 3-5)

Quedas e desânimos serão inevitáveis, mas a cada fraquejada devemos voltar ainda mais convicto do que queremos para nós. De certa forma os sofrimentos, as angustias, nos tornam mais fortes e preparados. O aprendizado de CONTINUAR ANDANDO gera em nós O DESTEMOR. Mas quando não conseguimos superar as adversidades, seja pela fraqueza ou pela falta das forças, entramos num processo que nos levarão, paulatinamente sempre a fugir, a reclusão, ao pânico, e patologicamente a depressão.

 

Costumo dizer que Jesus sempre quer nos ver de pé, pois é através de nossos olhos que Ele vê a nossa sinceridade, a nossa força, nossa gana. Pedras SEMPRE existirão no meio do caminho como diria Carlos Drummond de Andrade, mas as pedras escondem um prêmio para quem teve coragem de levantar após cada dificuldade enfrentada.

Não tenhamos medo.

Um imenso abraço fraterno.

 

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

“Um bebê é a opinião de Deus de que o mundo deve continuar.” (Carl Sandberg).

 

Ben nasceu no dia 20 de setembro de 1989. Pouco depois de seu nascimento, soubemos de sua cegueira e surdez. Quando estava com três anos, soubemos também que nunca andaria.

A partir do segundo dia de vida de Ben, nossa família percorreu um caminho que nunca havíamos imaginado. Centenas e centenas de quilômetros até os melhores médicos e os melhores hospitais. Centenas de agulhas e raios-X, tomografias computadorizadas e ressonâncias magnéticas.

Depois disso vieram as lentes de contato, o aparelho nos dentes, aparelhos auditivos, cadeiras de rodas, andadores e macacões para engatinhar - junto com todos os terapeutas para nos mostrar como usar todas essas coisas.

As operações nunca pararam.

A vida de Ben hoje em dia consiste de seu professor habitual, um professor para pessoas com deficiência visual, um professor para pessoas com deficiência auditiva, um terapeuta ocupacional, um fisioterapeuta, um patologista de fala e linguagem, um pediatra, um neurologista, ortopedistas, um oftalmologista pediátrico, um otorrino, um fonoaudiólogo, um dentista, um cirurgião-dentista e um ortodontista - e ele só tem oito anos de idade.

Ainda assim, todas as manhãs meu homenzinho acorda com o maior sorriso no rosto, como se dissesse: "Ei, vocês, estou aqui para mais um dia, e estou tão feliz!"

Nossa filha nasceu três anos antes de Ben. Lembro-me de seu pai e eu olhando para ela durante enormes períodos de tempo quando ela tinha cerca de dois anos, esperando que a próxima palavra ou som escapulisse.

Sempre que isso acontecia era um momento marcante na história - um tópico de orgulhosas conversas com quem quer que tivesse a paciência de escutar. Realmente tínhamos uma criança brilhante e notável. Ainda temos.

Depois que Ben nasceu, nosso amor por ele mudou nossa visão sobre o que era realmente importante a respeito de nossos filhos. Não tinha mais importância quantas palavras falavam com quantos anos, ou que desenvolvimento fenomenal acontecia antes da previsão feita em qualquer livro sobre bebês.

Nossos filhos se tornaram indivíduos, cada um possuindo qualidades maravilhosas, que não devem ser comparadas. Suas vidas não devem ser medidas pela falta de habilidade ou pela habilidade excepcional, mas pela força da perseverança.

Quando Ben estava com cerca de quatro anos, dirigia com bastante domínio sua cadeira de rodas, mas nunca havia dito uma palavra - apenas sons abertos de vogais. Então nossa família começou a botar um gravador na mesa durante o jantar para gravar os sons que Ben estava fazendo porque ele demonstrava claramente que queria participar das conversas. Pensamos que, talvez, se ele ouvisse sua voz gravada e as nossas, isso estimularia algo dentro dele.

Um dia, em setembro de 1993, a fita estava rodando enquanto eu alimentava Ben e fazia alguns sons, tentando estimular algum interesse nele. De repente, o tempo parou. Nunca esquecerei a expressão dos olhos de Ben, a concentração em seu rosto, a forma de sua boca, como ele olhava para mim de sua cadeira de rodas quando falou suas primeiras três palavras:

- Eu te amo.

Virei-me para meu marido e ele olhou para mim com os olhos cheios d'água e disse:

- Terry, eu o ouvi!

Ben disse aquelas palavras para mim, e eu as tenho gravadas para ouvir sempre que precisar.

Também fico grata, pois ele não disse outra palavra desde então!

Mas, vocês sabem, eu não ouço a fita com tanta freqüência. Não preciso. Sempre irei reconhecer a expressão de seus olhos – mesmo que sejam cegos - quando ele procura o meu rosto para me dar um beijo. Isso é tudo o que eu preciso.

 (Terry Boisot)

 

 

 

 

UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

 

que Deus lhe guarde serenamente

 

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

 

 

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