Segunda-feira, 20 de novembro de 2023
“Para
ter olhos bonitos, procure ver o melhor dos outros, para ter lábios bonitos,
fale somente palavras agradáveis, e para ter boa postura, caminhe com a certeza
de que você nunca está sozinho.” (Sam Levenson)
EVANGELHO DE HOJE
Lc
18,35-43
—
O Senhor esteja convosco.
—
Ele está no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas
—
Glória a vós, Senhor!
35Quando
Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho,
pedindo esmolas. 36Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava
acontecendo. 37Disseram-lhe que Jesus Nazareno estava passando por ali. 38Então
o cego gritou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!” 39As pessoas que iam
na frente mandavam que ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: “Filho
de Davi, tem piedade de mim!” 40Jesus parou e mandou que levassem o cego até
ele. Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou: 41“Que queres que eu faça por
ti?” O cego respondeu: “Senhor, eu quero enxergar de novo”. 42Jesus disse:
“Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou”. 43No mesmo instante, o cego
começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus. Vendo isso, todo o
povo deu louvores a Deus.
Palavra
da salvação
Glória
a vós Senhor.
MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom dia!
Quanto vale insistir em
algo que queremos muito?
É nítido e notório que
nem tudo que desejamos estará facilmente acessível e tão pouco nossa vida será
fácil ao ponto de “darmos ao luxo” colocarmos os pés para cima e esperar que
aconteça o que sonhei, desejei,…
O evangelho de hoje nos
apresenta um exemplo bem nítido dessa situação que abordei, onde um homem cego
luta uma batalha desleal: contra o que vive ( a cegueira) e a indiferença dos
que o cercam.
Por viver num mundo de
escuridão e sons aquele homem dependia muito do que lhe dizia aqueles que
podiam enxergar. Sua vida era pautada sob os olhos daqueles que estavam ao seu
redor e como é difícil viver esse tipo de vida! Não consegue ver o que estou
falando?
Cada um de nós carrega
sobre si suas próprias cegueiras, erros e fragilidades e como é difícil viver
sabendo que elas existem e nos limitam. Quem nunca encontrou barreiras para
buscar um emprego melhor ou pedir um aumento de salário em virtude da timidez
ou do medo? Quem nunca sofreu calado por não conseguir a palavra certa na hora
certa? Se temos tantas cegueiras particulares que nos impedem de crescer,
imagine o quanto é ruim quando os que nos cercam desistiram de acreditar.
Uma pessoa desacreditada
pode fazer outra perder a esperança, mas alguém que insiste em lutar pode fazer
muitos voltar a sonhar.
“(…) A mulher deixou o seu cântaro, foi à
cidade e disse àqueles homens: Vinde e vede um homem que me contou tudo o que
tenho feito. Não seria ele, porventura, o Cristo? Eles saíram da cidade e
vieram ter com Jesus“. (João 4, 28-30)
Tudo isso nos faz perguntar:
quanto aos meus sonhos e projetos, ainda acredito neles? Qual é o seu sonho?
Ambicionamos o que não
podemos pagar, sonhamos com coisas improváveis, mas sonhos são feitos para que
tenhamos metas e por mais equivocados que sejam eles nos movem. Quais são eles?
Muitas vezes sem
perceber nossos sonhos são os mesmos que Deus desejava, mas nem sempre temos
tempo e a devida coragem para realizá-los daí caímos na frustração, no
arrependimento, no abatimento… Aquele homem sentado, já havia perdido a vontade
de sonhar e com ela, a esperança também se esvaía. É fato: muita gente esta
nesse momento assim.
Precisamos ter a atitude
dele e não desistir mesmo que barreiras surjam. Abismos ou simples pedras que
podem estar mais cegas que nós mesmos, cuja esperança de algo melhor foi-se à
medida que passou a desacreditar em si próprio. “(…) As pessoas que iam a
frente o repreenderam e mandaram que ele calasse a boca. Mas ele gritava ainda
mais”.
Não desista dos seus
sonhos… Deus sempre ouve nossos sussurros, imagine nossos gritos!
Um imenso abraço
fraterno.
MOMENTO DE REFLEXÃO
“O futuro pertence
àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos.” (Eleanor Roosevelt)
- Dezesseis - eu disse.
Esqueci a pergunta de
Matemática que minha professora da segunda série, Joyce Cooper, me fez naquele
dia, mas nunca me esquecerei da resposta. Assim que o número saiu da minha
boca, a turma inteira começou a rir. Eu me senti como a pessoa mais burra do
mundo.
A Sra. Cooper censurou
meus colegas com um olhar severo. E disse:
- Estamos todos aqui
para aprender.
Num outro dia, a Sra.
Cooper nos pediu para escrever uma redação a respeito do que esperávamos fazer
de nossas vidas. Escrevi: "Quero ser professora como a Sra. Cooper."
Ela escreveu na minha
redação: "Você daria uma professora excepcional, pois é determinada e
tenta com afinco." Eu iria carregar estas palavras em meu coração durante
os vinte e sete anos seguintes.
Depois de me formar no
segundo grau em 1976, casei-me com um homem maravilhoso, Ben, um mecânico.
Logo, Latonya nasceu.
Precisávamos de cada
centavo apenas para sobreviver. Faculdade e magistério estavam fora de questão.
Consegui, no entanto, arrumar um emprego em uma escola – como ajudante de
servente.
Limpava dezessete salas
de aula na Escola Primária Larrymore todos os dias, incluindo a da Sra. Cooper.
Ela havia sido transferida para Larrymore depois que Smallwood fora fechada.
Eu dizia à Sra. Cooper
que queria ensinar e ela me repetia as palavras que escrevera na minha redação
anos antes. Mas as contas sempre pareciam estar no meio do caminho.
Até que um dia, em 1986,
pensei em meu sonho, em como eu queria ajudar as crianças. Mas, para fazer
isso, precisava chegar de manhã como professora - não de tarde, para limpar.
Conversei a respeito
disso com Ben e Latonya e ficou decidido: eu me inscreveria na Universidade Old
Dominion. Durante sete anos assisti às aulas de manhã, antes do trabalho.
Quando chegava em casa do trabalho, eu estudava. Nos dias em que não tinha
aula, trabalhava como professora-assistente para a Sra. Cooper.
Às vezes ficava pensando
se teria forças para conseguir. Quando recebi minha primeira nota baixa, falei
em desistir. Minha irmã mais nova, Helen, recusou-se a ouvir.
- Você quer ser
professora - ela disse. - Se parar, nunca alcançará o seu sonho.
Helen sabia bem o que
significava não desistir, pois ela lutava contra a diabetes.
Quando uma das duas
desanimava, ela dizia:
- Você vai conseguir.
Nós vamos conseguir.
Em 1987, Helen, com
apenas vinte e quatro anos, morreu de falência renal relacionada à diabetes.
Estava nas minhas mãos conseguir por nós duas.
No dia 8 de maio de 1993
meu sonho se realizou: a formatura. Receber meu diploma universitário e a
licença estadual para ensinar me qualificavam oficialmente para ser professora.
Fiz entrevistas em três
escolas. Na Escola Primária Coleman Place, a diretora Jeanne Tomlinson disse:
- Seu rosto me parece
familiar.
Ela trabalhara em
Larrymore mais de dez anos antes. Eu limpava sua sala e ela se lembrou de mim.
Ainda assim eu não tinha
propostas concretas. O telefonema veio quando eu acabara de assinar meu décimo
oitavo contrato como ajudante de servente. Havia uma vaga para dar aulas para a
quinta série em Coleman Place.
Pouco tempo depois que
comecei aconteceu algo que trouxe o passado de volta. Eu escrevi uma sentença
cheia de erros gramaticais no quadro-negro e pedi aos alunos que viessem até o
quadro e a corrigissem.
Uma garota corrigiu até
a metade, ficou confusa e parou. Enquanto as outras crianças riam, as lágrimas
escorriam nas bochechas dela. Dei-lhe um abraço e disse-lhe para ir tomar um
pouco d'água.
Então, lembrando-me da
Sra. Cooper, censurei o resto da turma com um olhar firme.
- Estamos todos aqui
para aprender - eu disse.
(Charles
Slack, como contado para Bessie Pender)
UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...
E até que nos encontremos novamente,
que Deus lhe guarde serenamente
na palma de Suas mãos.
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