sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Sábado 25-11-2023

 

Sábado, 25 de novembro de 2023

 

“No meio de qualquer dificuldade encontra-se a oportunidade.” (Albert Einstein)

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Lc 20,27-40

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.­

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas

— Glória a vós, Senhor!

 

 

E, chegando-se alguns dos saduceus, que dizem não haver ressurreição, perguntaram-lhe,

Dizendo: Mestre, Moisés nos deixou escrito que, se o irmão de algum falecer, tendo mulher, e não deixar filhos, o irmão dele tome a mulher, e suscite posteridade a seu irmão.

Houve, pois, sete irmãos, e o primeiro tomou mulher, e morreu sem filhos;

E tomou-a o segundo por mulher, e ele morreu sem filhos.

E tomou-a o terceiro, e igualmente também os sete; e morreram, e nào deixaram filhos.

E por último, depois de todos, morreu também a mulher.

Portanto, na ressurreição, de qual deles será a mulher, pois que os sete por mulher a tiveram?

E, respondendo Jesus, disse-lhes: Os filhos deste mundo casam-se, e dão-se em casamento;

Mas os que forem havidos por dignos de alcançar o mundo vindouro, e a ressurreição dentre os mortos, nem hão de casar, nem ser dados em casamento;

Porque já não podem mais morrer; pois são iguais aos anjos, e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição.

E que os mortos hão de ressuscitar também o mostrou Moisés junto da sarça, quando chama ao Senhor Deus de Abraão, e Deus de Isaque, e Deus de Jacó.

Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; porque para ele vivem todos.

E, respondendo alguns dos escribas, disseram: Mestre, disseste bem.

E não ousavam perguntar-lhe mais coisa alguma.

 

 

Palavra da salvação

Glória a vós Senhor.

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Padre Antonio Queiroz

 

Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos.

Neste Evangelho, nós temos a cena dos saduceus apresentando a Jesus o caso da mulher de sete maridos, como um argumento contrário à ressurreição dos mortos.

Mas eles entendiam errado a ressurreição; pensavam que os que acreditam nela afirmam que no céu nós viveríamos igualzinho aqui na terra, isto é, teríamos de comer, de beber, de dormir, teríamos também o casamento...

Jesus explica que, após a nossa morte, o nosso corpo será glorificado; não morreremos, mais e seremos iguais aos anjos. Os homens não terão esposas nem as mulheres terão maridos.

Nós não sabemos em detalhes como será a nossa vida após a morte, e nem precisamos saber agora. Basta conhecermos o caminho para chegarmos ao Céu, que é Jesus e o seu Evangelho, presentes na Igreja.

Quando participamos da Santa Missa, ou rezamos o terço, nós dizemos, na profissão de fé: “Creio na ressurreição da carne”. O Prefácio da Missa dos mortos diz assim: “Com a morte, a vida não é tirada, mas transformada. Desfeito o nosso corpo mortal, nos é dado nos céus um corpo imperecível”. Não será outro corpo, será este mesmo que temos, mas transformado, glorificado.

Jesus falava que ia ressuscitar (Cf Mc 8,31ss; 9,31ss), e sempre pregava que todos nós ressuscitaremos. Como é bom saber que a nossa vida é eterna, que tivemos um começo, mas não teremos fim! A fé na ressurreição nos dá forças para enfrentar as dificuldades, e até o risco de vida. Os homens podem matar o corpo, mas a alma, nunca.

Jesus ressuscitou algumas pessoas (Lázaro, o filho da viúva de Naim...) para nos mostrar que tem poder e conhecimento sobre a vida após a morte. Apesar de esses milagres terem sido completamente diferentes da ressurreição dele e nossa, pois Lázaro e o filho da viúva simplesmente retornaram à vida terrena e mortal. Mas os milagres valeram para provar o poder de Jesus sobre a morte e sobre o que acontece depois.

Jesus, com a sua ressurreição, derrotou a morte. Ela continua existindo, mas perdeu a sua força. “A morte foi tragada pela vida; onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1Cor 15,54-55). Isso nos dá uma alegria e uma coragem invencíveis!

Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos. Toda a Bíblia apresenta Deus como Deus da vida, e que faz do homem e da mulher seus amigos, como fez com os três citados por Jesus: Abraão, Isac e Jacó. Se Deus fez aliança com eles, podia deixá-los desaparecerem para sempre? Nunca! Esse é o argumento de Jesus.

A ressurreição foi sendo revelada aos poucos. No começo, o Povo de Deus não conhecia essa verdade. Mas tinha uma vaga consciência dela, baseado justamente no argumento acima: Deus ama o ser humano, quer que ele ou ela viva e não desapareça, e pode fazer isso. Portanto o faz.

Por isso que exageravam a duração da vida dos justos, por exemplo, de Matusalém, que viveu 969 anos (Cf Gn 5,27). Jesus veio e revelou a verdade completa: Deus não só prolonga a vida humana, ele a tornou eterna. “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim viverá eternamente”.

 “Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância.” Uma vida em abundância não pode acabar logo. Na luta pela vida, nós descobrimos o rosto de Deus, pois ele é o Deus da vida, o Deus que quer vida, e vida plena para todos.

A ressurreição nossa é obra de Deus, fruto do seu poder. É ele que nos tomará e nos transformará. O mesmo Deus que um dia nos criou, nos recriará. A ciência não consegue entender nem explicar esse mistério. Ele é sobrenatural. O livro de Jó é um argumento a favor da ressurreição. Esse livro mostra que a ressurreição é um mistério, mas sem ela a vida seria um absurdo.

A nossa melhor atitude diante das realidades futuras é jogar-nos nas mãos de Deus, como fez Jesus, antes de morrer: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”. Nós não sabemos como será, mas Deus, nosso bom Pai, sabe, e isso nos basta.

Como que é gratificante saber que vamos ressuscitar! Saber que Deus nos ama tanto, que nos criou eternos! Ele não quer separar-se de nós nunca. “Tu não me abandonarás no túmulo, e viverei à tua direita para sempre” (Sl 16).

Entretanto, a fé na ressurreição nos leva a sermos prudentes e vigilantes, pois não sabemos o dia nem a hora. "O que adianta a alguém ganhar o mundo inteiro, se perde a própria vida?" (Mt 16,26). “Não ajunteis para vós tesouros na terra” (Mt 6,19).

Certa vez, a muitos anos atrás, um operário e um cavaleiro se encontraram numa estação de trem. Os dois se apresentaram, conversaram e compraram as passagens na mesma cabine, porque aquele trem tinha cabines para duas pessoas. O trem chegou e eles embarcaram.

Na estação seguinte, entrou também um padre. Ao verem o padre passar no corredor, o cavaleiro comentou, com um ar de desprezo: “Para que serve um padre?” Como quem diz: O padre não serve para nada.

O operário não respondeu. Lá na frente, quando o trem atravessava uma grande floresta, o operário disse ao cavaleiro: “Estamos sós. Ninguém nos vê nem nos ouve. O que você faria se eu o estrangulasse agora, lhe tomasse todo o seu dinheiro e, aproveitando uma curva, pulasse esta janela?”

Pálido de medo, o cavaleiro respondeu: “Você se engana, eu não trago dinheiro comigo”. “Mentira” retrucou o operário. “Você tem aí trinta mil Reais. Eu o vi pegar no banco.”

 “Você cometeria dois crimes: homicídio e roubo”, disse o cavaleiro.

 “Homicídio e roubo nada significam para quem não crê em Deus. Se eu pensasse como você, e não fizesse isso agora, eu seria um bobo. Mas você não tenha medo, porque eu fui educado por padres, e eles me ensinaram os dez mandamentos: não furtar, não matar etc. E me ensinaram que existe uma vida eterna após a morte, com o Céu para os bons e o inferno para os maus. Entendeu agora para que serve o padre?”

Certamente aquele cavaleiro até se esqueceu do cavalo!

A nossa vida não termina na morte, por isso vamos preparar-nos bem para o que vem depois!

A ressurreição é o prêmio de Deus aos justos. Maria Santíssima era tão santa que foi elevada por Deus ao céu em corpo e alma. Que ela nos ajude a vivermos de acordo com essa gratificante verdade da ressurreição.

Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos.

 

 

 

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

“A vida não é uma questão de marcos, mas de momentos.” (Rose Kennedy)

 

Quando Jeff e eu nos casamos, há dezesseis anos, em um sábado tempestuoso, nunca passou por nossas cabeças que chegaria o dia em que iria parecer ter sido há muito tempo.

Desde aquela época, nós moramos em oito cidades e tivemos três filhos. Estamos em nossa terceira garrafa de Tabasco e acabei de rasgar o último dos lençóis que ganhamos como presente de casamento para usar como trapo de limpeza.

Infelizmente, a maior parte dos terríveis móveis cor de terra que compramos para nosso primeiro apartamento ainda sobrevive. Meu vestido de casamento está pendurado no fundo do armário. Ainda consigo fechá-lo (desde que eu não esteja dentro). Tivemos quatro carros (ai de mim! - nenhum novo) e muitos altos e baixos para podermos contar.

Um dia se destaca na minha memória. Estávamos morando no Leste e meus pais vieram nos visitar. Como éramos pais exaustos e falidos, papai e mamãe gentilmente pagaram o aluguel de uma semana de uma casa na praia na costa de Jersey.

O arranjo abalou o ego de Jeff, eu própria estava de péssimo humor e tivemos uma briga extremamente estúpida a respeito de um jogo de Monopólio. Ele rastejou para fora de casa e atravessou a rua para a praia. Algumas horas depois, enquanto eu o esperava na praia, ele emergiu do Atlântico excessivamente queimado de sol, carregando um colchão de ar.

- Onde está sua aliança? - perguntei.

Ele olhou para sua mão esquerda, petrificado. Seu dedo havia se contraído por causa da água fria enquanto ele boiava no colchão. O anel escorregara e estava no mar, junto com as anêmonas. Comecei a chorar.

- Tire a sua aliança e jogue-a no mar também - ele implorou. - Por que eu jogaria ouro fora quando não temos dinheiro suficiente para botar gasolina e ir para casa? - gemi.

- Porque os dois anéis estariam juntos no oceano.

A praticidade ganhou dos corações e das flores e uso minha aliança até hoje.

Aquela lembrança, no entanto, me fez ir em frente durante muitas épocas menos românticas.

Quando nosso aniversário de casamento se aproxima, penso naquele dia na praia.

E penso no que o saudoso Charlie McArthur disse a Helen Hayes quando a encontrou em uma festa. Deu-lhe um punhado de amendoins e disse:

- Gostaria que fossem esmeraldas.

Depois de anos de um casamento feliz, quando McArthur estava próximo do fim de sua vida, ele deu a ela um punhado de esmeraldas e disse:

- Gostaria que fossem amendoins.

Eu também.

(Rebecca Christian)

 

 

 

 

 

UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

 

que Deus lhe guarde serenamente

 

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

 

 

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