Sexta-feira, 03 de novembro de 2023
“Não
concordem comigo, assim eu não cresço. Da discordância nasce a reflexão e se a
humildade permitir, a mudança!”
EVANGELHO DE HOJE
Lc
14,1-6
—
O Senhor esteja convosco.
—
Ele está no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas
—
Glória a vós, Senhor!
Num
dia de sábado, Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. Estes o
observavam. Em frente de Jesus estava um homem que sofria de hidropisia.
Tomando a palavra, Jesus disse aos doutores da Lei e aos fariseus: “Em dia de
sábado, é permitido curar ou não?”. Eles ficaram em silêncio. Então Jesus tomou
o homem pela mão, curou-o e o despediu. Depois lhes disse: “Se algum de vós tem
um filho ou um boi que caiu num poço, não o tira logo daí, mesmo em dia de
sábado?”. E eles não foram capazes de responder a isso.
Palavra
da salvação
Glória
a vós Senhor.
MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom dia!
Havia um homem, muito
conhecido por seu jeito imponente e individualista de ser, cuja a vida era
repleta de boas notícias e sorte. Tinha muita coisa, mas nem tudo que obteve na
vida veio de forma correta, mas não se importava com isso. O TER o fazia
esquecer o SER.
Usava belas roupas,
trocava de carro freqüentemente e carregava no peito um lindo crucifixo, que
longe de afirmar ser cristão era apenas um bonito adorno. Nada disso adiantou
quando de súbito foi pego pelo imprevisto chamado morte.
Chegando ao céu procurou
imediatamente descobrir onde ficaria, mas foi surpreendido por São Pedro quando
disse que não sabia onde ele iria ficar e que talvez ainda não estivesse
pronto.
- Como?!! – exclamou.
Mas sempre ouvi dizer que há um lugar preparado para nós no céu e agora não tenho
onde ficar? Continuou a reclamar
“(…) Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não
fora assim, e eu vos teria dito; pois vou preparar-vos um lugar“. (João 14, 2)
Pacientemente São Pedro
colocou sua mão sob seu ombro e disse que Deus por ser um pai tão bondoso
colocaria a sua disposição alguém que o ajudasse a encontrar onde Jesus havia
construído a sua eterna morada.
Ao longe vinha caminhado
um homem cuja pele era marcada por cicatrizes. Parecia mais um bandido do que
um anjo e ao se aproximar dele se apresentou como aquele que iria ajudá-lo.
Surpreendentemente o homem pois tantos empecilhos para sua ajuda que meio que
constrangiam o ajudante. Então apelou para São Pedro:
- É ele que vai me
ajudar?! Esse homem que nem no céu perdeu as suas marcas da terra? São Pedro
então respondeu:
- Você não o reconhece?
Foi o próprio Senhor Jesus que lhe enviou! Ele disse que é o melhor exemplo que
conheceu na terra!
- Ele? Este homem cheio
de marcas é o melhor exemplo? E continuou
- Quem é você? Por que
Jesus me enviou alguém como você?
- Não se importe com as
marcas que carrego e vê no corpo, pois em vida tivemos a mesma profissão, ou
seja, ladrão, mas diferente de você que não sabe onde ficar, eu encontrei
facilmente onde ficaria, pois o próprio Senhor me levou até lá. Eu sou o ladrão
que foi crucificado ao lado Dele!
“(…) Um dos malfeitores, ali crucificados,
blasfemava contra ele: Se és o Cristo, salva-te a ti mesmo e salva-nos a nós!
MAS O OUTRO O REPREENDEU: Nem sequer temes a Deus, tu que sofres no mesmo
suplício? Para nós isto é justo: recebemos o que mereceram os nossos crimes,
mas este não fez mal algum. E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim, quando
tiveres entrado no teu Reino! Jesus respondeu-lhe: Em verdade te digo: hoje
estarás comigo no paraíso“. (Lucas 23, 39-43)
Muita gente, como diz o
bom ladrão, “Nem sequer temes a Deus” e leva sua vida sem pensar em ninguém. O
orgulho, a vaidade, o individualismo as faz viver um mundo totalmente a parte
dos outros. Nossas comunidades sofrem muito com essas pessoas e sofremos com
elas…
Esse evangelho de hoje é
um grande alerta a todos que mais atrapalham do que ajudam na construção do
reino de Deus.
Rogo a Deus e espero
sinceramente que encontrem logo onde Jesus fez sua morada…
Um imenso abraço
fraterno.
MOMENTO DE REFLEXÃO
“Nossa força vem de
nossas fraquezas.” (Ralph Waldo Emerson)
Quando eu era pequeno,
tinha um velho vizinho chamado Dr. Gibbs. Ele não se parecia com nenhum médico
que eu jamais houvesse conhecido. Todas as vezes em que eu o via, ele estava
vestido com um macacão de zuarte e um chapéu de palha cuja aba da frente era de
plástico verde transparente. Sorria muito, um sorriso que combinava com seu
chapéu - velho, amarrotado e bastante gasto.
Nunca gritava conosco
por brincarmos em seu jardim. Lembro-me dele como alguém muito mais gentil do
que as circunstâncias justificariam.
Quando o Dr. Gibbs não
estava salvando vidas, estava plantando árvores. Sua casa localizava-se em um
terreno de dez acres, e seu objetivo na vida era transformá-lo em uma floresta.
O bom doutor possuía
algumas teorias interessantes a respeito de jardinagem. Ele era da escola do
"sem sofrimento não há crescimento". Nunca regava as novas árvores, o
que desafiava abertamente a sabedoria convencional.
Uma vez perguntei-lhe
por quê. Ele disse que molhar as plantas deixava-as mimadas e que, se nós as
molhássemos, cada geração sucessiva de árvores cresceria cada vez mais fraca.
Portanto, tínhamos que tornar as coisas difíceis para elas e eliminar as
árvores fracas logo no início.
Ele falou sobre como
regar as árvores fazia com que as raízes não se aprofundassem, e como as
árvores que não eram regadas tinham que criar raízes mais profundas para
procurar umidade. Achei que ele queria dizer que raízes profundas deveriam ser apreciadas.
Portanto, ele nunca
regava suas árvores. Plantava um carvalho e, ao invés de regá-lo todas as
manhãs, batia nele com um jornal enrolado. Smack! Slape! Pou!
Perguntei-lhe por que
fazia isso e ele disse que era para chamar a atenção da árvore.
O Dr. Gibbs faleceu
alguns anos depois. Saí de casa. De vez em quando passo por sua casa e olho
para as árvores que o vi plantar há cerca de vinte e cinco anos. Estão fortes
como granito agora. Grandes e robustas. Aquelas árvores acordam pela manhã,
batem no peito e bebem café sem açúcar.
Plantei algumas árvores
há alguns anos. Carreguei água para elas durante um verão inteiro. Borrifei-as.
Rezei por elas. Todos os nove metros do meu jardim. Dois anos de mimos
resultaram em árvores que querem ser servidas e paparicadas. Sempre que sopra um
vento frio, elas tremem e balançam os galhos. São “árvores maricas”.
Uma coisa engraçada a
respeito das árvores do Dr. Gibbs: a adversidade e a privação pareciam
beneficiá-las de um modo que o conforto e a tranquilidade nunca conseguiriam.
Todas as noites, antes
de ir dormir, dou uma olhada em meus dois filhos. Olho-os de cima e observo
seus corpinhos, o sobe e desce da vida dentro deles.
Frequentemente oro por
eles. Oro principalmente para que tenham vidas fáceis. "Senhor, poupe-os
do sofrimento." Mas, ultimamente, venho pensando que é hora de mudar minha
oração.
Essa mudança tem a ver
com a inevitabilidade dos ventos gelados que nos atingem em cheio. Sei que meu
filhos encontrarão dificuldades e, portanto, minha oração para que isto não
aconteça é ingênua. Sempre há um vento gelado soprando em algum lugar.
Portanto, estou mudando
minha oração vespertina. Porque a vida é dura, quer o desejemos ou não. Em vez
disso, vou orar para que as raízes de meus filhos sejam profundas, para que
eles possam retirar forças das fontes escondidas do Deus eterno.
Muitas vezes oramos por
tranquilidade, mas essa é uma graça difícil de alcançar.
O que precisamos fazer é
orar por raízes que alcancem o fundo do Eterno, para que quando as chuvas caiam
e os ventos soprem não sejamos varridos em direções diferentes.
(Philip
Gulley)
UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...
E até que nos encontremos novamente,
que Deus lhe guarde serenamente
na palma de Suas mãos.
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