quarta-feira, 22 de novembro de 2023

Quinta-feira 23-11-2023

 

Quinta-feira, 23 de novembro de 2023

 

“Nós não vemos as coisas como elas são, nós as vemos como nós somos.” (Anaïs Nin)

 

 

EVANGELHO DE HOJE

Lc 19,41-44

 

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.­

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas

— Glória a vós, Senhor!

 

 

Quando Jesus se aproximou de Jerusalém e viu a cidade, começou a chorar. E disse: “Se tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz! Agora, porém, está escondido aos teus olhos! Dias virão em que os inimigos farão trincheiras, te sitiarão e te apertarão de todos os lados. Esmagarão a ti e a teus filhos, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não reconheceste o tempo em que foste visitada”.

 

Palavra da salvação

Glória a vós Senhor.

 

 

 

MEDITAÇÃO DO EVANGELHO

Alexandre Soledade

 

 

Bom dia!

Hoje o texto narra uma afirmação de Jesus quanto ao destino trágico da cidade de Jerusalém que de fato foi invadida e saqueada pelos bárbaros e depois por outros povos. Talvez Jesus tenha falado também de cada invasão que cada um de nós é acometido de tempos em tempos.

 “(…) A cidade de Jerusalém abre as suas portas para Jesus, mas não abre o seu coração. Não aceita as suas palavras e rejeita a sua doutrina, pois os seus olhos estão voltados para outra direção, a direção que a levará até a destruição e a morte. É necessário que abramos o nosso coração e reconheçamos que somos visitados pelo Deus da Vida e que rejeitar essa visita significa para nós trilharmos os caminhos da morte, resultado de uma vida de quem apenas está preocupado em olhar para seus interesses mesquinhos e não para os verdadeiros bens que são destinados a quem acolhe o Senhor e vive segundo os valores do Evangelho”. (reflexão segundo a CNBB)

Um fato: Não sabemos também quando nossa Jerusalém será invadida, essa Jerusalém que representa nossa vida, nossa saúde, nosso serviço (…). Hoje estou bem e amanhã não sei, ou melhor, ninguém sabe. Duro é ver após um acontecimento (demissão, doença, surgimento de uma dívida, o despejo, o fim do casamento, do namoro, de uma amizade) que parecia que já sabíamos que algo iria acontecer, mas que não nos atentamos aos sinais. E como os sinais são grandes agora!! “(…) Mas agora você não pode ver isso. Pois chegarão os dias em que os inimigos vão cercá-la com rampas de ataque, e vão rodeá-la, e apertá-la de todos os lados… porque você não reconheceu o tempo em que Deus veio para salvá-la”

E Jesus, não distante, mas ainda mais próximo do que nunca, chora ao nosso lado. Ampara-nos no sofrimento, no sentimento, na “culpa”, na saudade.

Nas invasões bárbaras foram subtraídas (roubadas) relíquias e peças sagradas do povo; artefatos que lhe diziam muito e faziam falta. Quantos de nós também temos a impressão, que após um acontecimento, um grande sofrimento, uma grande perca, algo em nós também é roubado. Não é a perca de algo físico, material (…), mas de algo que também fazia parte de nós e que sentimos falta?

Jesus também chorava porque nada podia fazer. Sim! O Senhor não podia fazer nada. Ele, mesmo sendo 100% Deus, não poderia ferir ou negar o livre arbítrio humano. A dádiva dada por Deus que nos eleva acima dos anjos, mas também nos condena se o usarmos sem a sabedoria.

Mesmo tendo feito tanto aos olhos de todos, de ter curado a tantos, ter resgatado ou transformado a vida de tantos outros, as pessoas preferiam não mudar. Imagine-se no trabalho, em casa, na faculdade onde você com tanto conteúdo e conhecimento para repassar, mas os colegas não quererem aprender, melhorar, mudar… Quando mesmo sendo novo em idade, sabe ou percebe, que seus pais, amigos, irmãos estão prestes a tomar uma atitude errada, mas não consegue ser ouvido (a) por eles… Duro isso, mas é fruto do livre arbítrio e deve ser respeitado, pois Jesus também respeitou.

De fato nossa vida não é um “mar de rosas” o tempo todo, mas ainda não é o fim. Sinais são apresentados todos os dias e em todas as horas, mas nossos olhos se recusam a vê-los. È preciso se antecipar aos fatos a começar pela remoção do que nos impede de vê-los. No dia que conseguirmos isso a tempestade acalmará e voltaremos a navegar no mar que escolhi

 “(…) Isto foi obra do Senhor, é um prodígio aos nossos olhos. Este é o dia que o Senhor fez: seja para nós dia de alegria e de felicidade“. (Salmo 117, 23-24)

Precisamos buscar a maturidade na fé!

Um imenso abraço fraterno.

 

 

 

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

“Nós não vemos as coisas como elas são, nós as vemos como nós somos.” (Anaïs Nin)

 

Um dia a Sra. Smith estava sentada na ante-sala do consultório médico quando um garotinho e sua mãe entraram. O menino chamou a atenção da Sra. Smith porque usava um tapa-olho.

Ela ficou maravilhada pelo fato de ele não parecer ter sido afetado pela perda de um olho e o observou enquanto acompanhava a mãe até uma cadeira próxima.

O consultório estava muito cheio naquele dia, de modo que a Sra. Smith pôde conversar com a mãe do menino enquanto ele brincava com seus soldadinhos.

No começo, ficou sentado calmamente, brincando com os soldadinhos no braço da cadeira. Depois, sentou-se tranquilamente no chão, olhando para cima, para sua mãe.

Finalmente, a Sra. Smith teve a oportunidade de perguntar ao menino o que havia acontecido com seu olho. Ele analisou a pergunta durante um longo instante e, em seguida, respondeu, levantando o tapa-olho:

- Não há nada errado com meu olho. Sou um pirata! E voltou para sua brincadeira.

 

A Sra. Smith estava ali porque havia perdido a perna, do joelho para baixo, em um acidente de carro. Sua consulta naquele dia era para determinar se o joelho já cicatrizara o suficiente para ser encaixado numa prótese. A perda fora devastadora para ela. Mesmo tentando ao máximo ser corajosa, sentia-se uma inválida.

Intelectualmente sabia que a perda não deveria interferir com sua vida, mas, emocionalmente, não conseguia superar esse obstáculo. O médico sugerira visualização e ela experimentara, mas não fora capaz de visualizar uma imagem emocionalmente aceitável e duradoura. Em sua cabeça via-se como uma inválida.

A palavra "pirata" mudou sua vida. Foi instantaneamente transportada. Viu-se vestida como Long John Silver, de pé no convés de um navio pirata. Estava parada, com as pernas abertas, sendo que uma perna era de pau. As mãos seguravam os quadris, a cabeça estava levantada, os ombros para trás e ela sorria no meio da tempestade.

Ventos com a força de um furacão chicoteavam o casaco e o cabelo. A espuma gelada era soprada por cima da balaustrada do convés e grandes ondas se quebravam contra o navio. O barco balançava e gemia sob a força da tempestade. Ainda assim ela se mantinha firme, orgulhosa, impávida.

Naquele momento, a imagem de inválida foi substituída e sua coragem voltou.

Olhou para o garotinho, ocupado com seus soldados.

Alguns minutos depois, a enfermeira a chamou. E, quando se balançou nas muletas, o garotinho percebeu sua amputação.

- Ei, moça - chamou-a. - O que há de errado com a sua perna?

A mãe do menino ficou petrificada.

A Sra. Smith olhou durante um instante para a perna diminuída. E respondeu com um sorriso:

- Nada. Também sou pirata.

 (Marjorie Wally)

 

 

 

 

 

UM ABENÇOADO DIA PRA VOCÊ...

 

 

 

E até que nos encontremos novamente,

 

que Deus lhe guarde serenamente

 

na palma de Suas mãos.

 

 

 

 

 

 

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